Numa tarde chuvosa neste Porto
No Outono frio, ventoso e cinzento
Um homem vende doses de calor
Em folhas de jornal velho embrulhadas.
No pedaço de papel o conforto
Do bom petisco assado no momento
P’la perícia antiga do vendedor
A preparar as castanhas assadas.
Diz-me velho vendedor de castanhas
Que já fazes parte desta cidade
Nos dias frios que só tu entendes!
Quanto é mesmo aquilo que tu ganhas
Com o meu sorrir de felicidade
Ao comer com prazer o que tu vendes?
de João Natal
4 comentários:
Abençoado o castanheiro que deu tão belas castanhas !
pois, Zira...como nos humanos há uns e os outros, neste contexto há castanheiros e castanheiros!!!Bjs para ti e para quem apanhou e ofereceu as castanhas.
Eu apanhei muitas!
Mas não essas
beijo
Guardaste todas para ti, muáaaaa.
Fernandita deu a mim...
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