sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Um Poema e uma Rosa

"Cai a noite, silenciosa e sombriaDa minha janela fico a contemplarOs rumores de uma triste noite friaCom olhos marejados, alivio meu chorarOuvindo um piano, ao longe, a noite a ilustrar.Qual divino encanto, toque em maestriaAbrigo sereno d’algum coração apaixonadoQue se desdobra, triste, enamoradoComo a chamar, em melodia, seu ser amadoComo uma prece de ternura e devoção.Oh ! maestro triste em noite enluaradaEncanta-me em perfeita harmoniaSem saber que sou eu a sua incógnita amadaDebruço-me a beber todo som com alegriaMe delicio, me embriago, docemente encantada.Fonte, onde me abasteço para redigirPoemas de amor a ti sempre aendereçarCantas nas ocultas sombras ...eu a ouvirRoubo de ti toda emoção do teu cantarEm silencio, sem afoite...leve sorrirMais um poema e uma rubra rosaEm tua janela irei deixar."

A.D.

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