"A 19 de Março de 1809, entrava em Chaves, primeira cidade desta fronteira. A nossa marcha de Chaves sobre Braga foi um combate contínuo (...)
Uma nação inteira e todos os habitantes, homens, mulheres, crianças, velhos e padres estavam em armas, as aldeias abandonadas, os desfiladeiros guardados. Havia fanáticos que se atiravam para o meio das colunas francesas onde encontravam a morte (...)
E a minha vanguarda era dia e noite perseguida a todos os momentos; nuvens de camponeses e milicianos armados renovavam os que atacavam.
Toda esta gente parecia realmente tomada pela fúria desesperada (...)"
Uma nação inteira e todos os habitantes, homens, mulheres, crianças, velhos e padres estavam em armas, as aldeias abandonadas, os desfiladeiros guardados. Havia fanáticos que se atiravam para o meio das colunas francesas onde encontravam a morte (...)
E a minha vanguarda era dia e noite perseguida a todos os momentos; nuvens de camponeses e milicianos armados renovavam os que atacavam.
Toda esta gente parecia realmente tomada pela fúria desesperada (...)"
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Memórias do General Soult (adaptação)
Memórias do General Soult (adaptação)
"A segunda invasão francesa no Porto, em Março de 1809, deixou marcas profundas. O general Soult, vencida a resistência local, entra na cidade: a população, em pânico, procura refúgio na outra margem do rio, em Gaia. Mas a Ponte das Barcas, que liga as duas cidades, não suporta tanto peso, tamanho pavor. Rebenta. Mais de quatro mil pessoas morrem."
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