domingo, 5 de setembro de 2010

Poema

DOZE HORAS NA VIDA DE UM MENDIGO



O mendigo
estendeu suas mão vazias
na penumbra do dia...


Mastigou gestos de indiferença
encheu seus olhos de movimento diurno
e descansou à sombra da esquina do seu destino.


Na penumbra da noite
o mendigo
recolheu suas mãos
 cheias de coisa alguma!
....
De João Rodrigues ( Poeta Cabo Verdiano)

2 comentários:

Andradarte disse...

Lindo poema, toca a alma...
Beijo

TERE disse...

E de que modo amigo.
Beijo retribuido e votos de boa semana.