quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Bonecas de trapo

Depressa aqueles farrapos,
Restos de  tecidos diversos
Eram transformados em bonecas de trapo,
Por frágeis mãos que de crianças
Que naquele tempo e naquele local
Outras não havia, nem dinheiro
Para brinquedos comprar...
Como ilusionistas...artistas  e treino
Depressa fazíamos bonecas
Maravilhosas... as nossas bonecas,
Mesmo sem gastar dinheiro...
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M. Teresa Fernandes
.
( Menos "sofisticadas" que esta)rsssss

5 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

Ah! Eu brincava com bonecas iguais a esta. E ainda hoje em Recife encontramos como artesanato e síbolo da cultura em Pernambuco.

Éramos felizes sem a barbie.(risos)

beijos

Lídia Borges disse...

E ter nas mãos a capacidade de produzir os brinquedos, não apenas as bonecas de trapos, mas uma série de brinquedos que estimulavam a imaginação,o poder criativo e a capacidade de "construir". Hoje, as crianças, cansam-se depressa dos brinquedos, porque eles são feitos para brincarem sozinhos.

Lídia Borges

TERE disse...

E vão a maioria dos brinquedos já feitos ter ás mãos deles para se se zangarem depressa estragarem.

Bjs, amigas

Unknown disse...

Dê o sentido que quizer dar.
Este foi um poema que me foi enviado
há algum tempo por alguém que não quiz mais "ser minha amiga"
****

Boneca de trapos

Abraçaste-me com tal alegria
Que acreditei não ficar mais sozinha…
Era a tua boneca de trapo.
Comigo brincavas,
Dizendo que me amavas…
Encheste-me os miolos de areia,
E remataste-me à tua maneira,
Dos velhos retalhos
Da tua vida em frangalhos!
No meu peito,
Coseste um velho botão
A fazer de coração
E eu, sorria…
Porque feliz te via.
Lembras-te?

Mas afinal, era tudo fantasia,
Ao acordar, reparei…
Não passo de um belo enfeite…
Sirvo apenas p’ra teu deleite!

(Fátima Rodrigues)

TERE disse...

O Poema está bem...mas não querer a poeta ser mais sua amiga já acho menos bom...

Obrigada pela visita e poema deixado amigo Joe.