Entro devagarinho, esta manhã,um rapaz, criança ainda, num espaço onde estavam quatro mulheres. Ele silencioso mas com ar de quem queria alguma coisa,...criança pedinte com ar de medo estampado na face morena.
Uma das mulheres aproximou-se mais para tentar conversar com ele mas o rapazito apenas respondia por gestos e quando ela lhe disse que estivesse à vontade pois dali ninguém chamava a polícia ele recuou mostrando aumentar o medo apressando-se então, cada uma das presentes a dar alguma coisa material, já que meiguice parecia não saber o que era nem estava ali para tal... Uma moeda, comida em que estava um chocolate e perante o qual sorriso se abriu quando para ele olhou...e, então foi embora sem mais nada dizer do que ao sair sorrir de novo...Menino, criança...mandado, explorado na vida, sem escola , sem conhecer a palavra esperança...a juntar a tantos outros.
Uma das mulheres aproximou-se mais para tentar conversar com ele mas o rapazito apenas respondia por gestos e quando ela lhe disse que estivesse à vontade pois dali ninguém chamava a polícia ele recuou mostrando aumentar o medo apressando-se então, cada uma das presentes a dar alguma coisa material, já que meiguice parecia não saber o que era nem estava ali para tal... Uma moeda, comida em que estava um chocolate e perante o qual sorriso se abriu quando para ele olhou...e, então foi embora sem mais nada dizer do que ao sair sorrir de novo...Menino, criança...mandado, explorado na vida, sem escola , sem conhecer a palavra esperança...a juntar a tantos outros.
V. N. Gaia; 9 Dez. 2008
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M. Teresa Fernandes
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