sábado, 6 de dezembro de 2008

Mãe Terra




Nosso Pai de grande mantoQue nos olha lá do altoAgora vê com grande espantoO que sente a nossa Mãe...Oh, Mãe Terra!Quantas vezes vivificas teu frutoEntre divinas lágrimas e lutoQue o filho ingrato destróiMãe, teu coração já dóiVulcão de Amor e EsperançaDa renovada AliançaDo que é e do que foiO Fogo Azul se libertaE amamenta a CriaçãoMas o teu filho tem abertaA sede da destruiçãoE sem lamento e sem iraUnindo a desuniãoAté quando, Mãe Terra!Até quando teu perdão?Quanto tempo vai correrP'ra teu filho à Luz voltarE de seu Pai receberA chama eterna de amar?Se este sonho tão sérioDe Amor, Paz a VerdadeAinda é só um MistérioPara esta Humanidade!

(Poema de Ana P. Pinto)

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