Delírio
"Outono: fim de um ciclo, sinfonia delirante de cor, arrebate de emoções, requinte de estese.
Estranha capacidade de encantar por via das folhagens caducas que vão perdendo o verde da plenitude, passam ao amarelo, ao vermelho vínico, ao castanho brilhante. Por fim, cumprida a função vital, tombadas tranquilamente por branda aragem, ainda enfeitam o caminho dos passantes encantados pelo privilégio de a Natureza os distinguir com o lançamento de passadeira dourada. Privilégio democrático ofertado ao simples, ao emplumado, ao poeta, ao solidário, ao solipsista, ao criminoso, à besta que nem o identifica.Deliciosa melancolia, vislumbre tanatológico prenúncio de renascimento" J. P. G.
Estranha capacidade de encantar por via das folhagens caducas que vão perdendo o verde da plenitude, passam ao amarelo, ao vermelho vínico, ao castanho brilhante. Por fim, cumprida a função vital, tombadas tranquilamente por branda aragem, ainda enfeitam o caminho dos passantes encantados pelo privilégio de a Natureza os distinguir com o lançamento de passadeira dourada. Privilégio democrático ofertado ao simples, ao emplumado, ao poeta, ao solidário, ao solipsista, ao criminoso, à besta que nem o identifica.Deliciosa melancolia, vislumbre tanatológico prenúncio de renascimento" J. P. G.
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