Olho a sebe dos versos que plantei
Ao longo do caminho dos meus dias:
Tristezas e alegrias,
Enlaçadas
Como irmãs vegetais.
Silvas e alecrim...
O pior e o melhor que havia em mim
Num abraço de arbustos fraternais.
Nada quero mudar dessa harmonia
De agruras e doçuras misturadas.
Pasmo é de ver a estranha maravilha
.Poeta que partilha
O coração magoado
Por presentes e opostas emoções
Contemplo, deslumbrado
,O arenque de vivências do passado,
Longo poema sem contradições
.
.- Miguel Torga
2 comentários:
Há certas horas, em que não precisamos de um Amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...
Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...
Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...
Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade
inquestionável...
Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:
Acho que você está errado, mas estou do seu lado...
Ou alguém que apenas diga:
Sou seu amor! E estou Aqui!
William shakespeare
Bom fim de semana
Miko.
Obrigada Miko peleo poema..pelo carinhos. Votos de fim de semana também para vós.
Abraço.
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