segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Alexandre O'Neill

" A meu favor
Tenho o verde secreto dos teus olhos
Algumas palavras de ódio algumas palavras de amor
O tapete que vai partir para o infinito
Esta noite ou uma noite qualquer
A meu favor
As paredes que insultam devagar
Certo refúgio acima do murmúrio
Que da vida corrente teime em vir
O barco escondido pela folhagem
O jardim onde a aventura recomeça."
...
Alexandre O'Neil

2 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

Compreendi as palavras deste poema.
Palavras a favor de si e por isto há amor e ódio. A favor de si precisa haver defesas, força e cuidado. E cada um precisa destinar a si e aos semelhantes.
Amar a si. E quem ama a si e porque deseja a si o amor, ama os semelhantes. Desejar o bem a si e aos demais. Talvez esta seja a medida exata do amor e do amar.

Beijos, amiga,
carinho e votos de boa semana.

TERE disse...

Alexandre O'Neil não tem escrita complexa e de acordo com o "sentimento de si" de Damásio o comentário de Mai tem muita razão de ser no estar existencial onde razão e emoção se interligam.

Bjs

Mité