Mité, essa foto me fez lembrar de um primo de minha mãe chamado Antonio Pinto (apelido Totô)... Ele sempre foi muito bem humorado e gozador... adora chocar as pessoas para observar-lhes as reações... Mamãe me contou que um dia estavam eles dois a fazer compras em uma loja em que havia manequins espalhados pela loja demonstrando as mercadorias... um deles era feminino e tinha ao lado um belo guarda sol... Totô, então, aproximou-se da elegante e extática "dama", e fingindo acreditar tratar-se de uma mulher, perguntou-lhe: - Ei, dona, quanto custa esta sombrinha? A manequim continuou parada, é lógico, e ele insistiu: - A sombrinha, moça, quanto custa? E ela nada. - O que é? Será que a senhora é muda? A essa altura já se aglomeravam pessoas em volta, estupefactas ante a ignorância de Totô e rindo muito à socapa, por acreditarem que o mesmo não sabia o que era um manequim. E Totô nem aí pra assistência. - Ei, dona, não quer falar, não fala. Mas, se não quer nem dar uma informação aos fregueses, não devia ficar aí parada perto da mercadoria. Nesse momento, enquanto outros riam caçoando dele, uma senhora apiedada, tocou-lhe no braço e disse-lhe docemente que tratava-se de uma manequim, uma espécie de boneca que não se movimenta, nem fala. Totô, que estava se divertindo com a situação, então ficou com vergonha da senhora, que faria papel de tola se ele declarasse que estava apenas brincando, e agradecendo-lhe a informação foi embora sem olhar pra trás.
Amiga, acho que vou escrever um livro contando essas histórias da minha infância. Que tal? Beijos Gracilene Pinto
4 comentários:
És uma fotografa de mão cheia.... ficamos sem saber quem é o manequim...os dois fazem um belo conjunto.
Bom futuro Sr Arquiteto!
Afinal distinguiste..Bjs
Mité,
essa foto me fez lembrar de um primo de minha mãe chamado Antonio Pinto (apelido Totô)...
Ele sempre foi muito bem humorado e gozador... adora chocar as pessoas para observar-lhes as reações... Mamãe me contou que um dia estavam eles dois a fazer compras em uma loja em que havia manequins espalhados pela loja demonstrando as mercadorias... um deles era feminino e tinha ao lado um belo guarda sol... Totô, então, aproximou-se da elegante e extática "dama", e fingindo acreditar tratar-se de uma mulher, perguntou-lhe:
- Ei, dona, quanto custa esta sombrinha?
A manequim continuou parada, é lógico, e ele insistiu:
- A sombrinha, moça, quanto custa?
E ela nada.
- O que é? Será que a senhora é muda?
A essa altura já se aglomeravam pessoas em volta, estupefactas ante a ignorância de Totô e rindo muito à socapa, por acreditarem que o mesmo não sabia o que era um manequim.
E Totô nem aí pra assistência.
- Ei, dona, não quer falar, não fala. Mas, se não quer nem dar uma informação aos fregueses, não devia ficar aí parada perto da mercadoria.
Nesse momento, enquanto outros riam caçoando dele, uma senhora apiedada, tocou-lhe no braço e disse-lhe docemente que tratava-se de uma manequim, uma espécie de boneca que não se movimenta, nem fala. Totô, que estava se divertindo com a situação, então ficou com vergonha da senhora, que faria papel de tola se ele declarasse que estava apenas brincando, e agradecendo-lhe a informação foi embora sem olhar pra trás.
Amiga, acho que vou escrever um livro contando essas histórias da minha infância. Que tal?
Beijos
Gracilene Pinto
Escreve mesmo amiga que esta é de publicar...Esse teu primo tinha tb ascend~encia trasmontana ...imagino!!!
Gostei do que contaste, pena ficar em comentário.
OBRIGADA pelo extenso texto.
Beijos e um abraço fortemente trasmontano para esse lado do Oceano...para esse Maranhão com gente bem humorada , pelos vistos.
Tere
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