Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra «amigo».
«Amigo» é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
«Amigo» (recordam-se, vocês aí, Escrupulosos detritos?)
«Amigo» é o contrário de inimigo!
«Amigo» é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado,
É a verdade partilhada, praticada.
«Amigo» é a solidão derrotada!
«Amigo» é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
«Amigo» vai ser, é já uma grande festa!
****
Alexandre O'Neill, in 'No Reino da Dinamarca'
2 comentários:
OI simpática amiga!
Estás a publicar poemas lindos,como sempre...poesia que fale de sentimentos profundos como o amor e a amizade,vêm ao encontro do meu sentir por ti e os outros...
Gosto de ti assim...nessa forma de ser,que é tua.
bjs,
ju
Era uma vez uma Ju que em adolescente fazia poemas para mim...lá por Bragança, na fragrância primaveril dos lameiros com flores mil...além de relva para os animais.
Eu estou a pensar em tentar descobri-los para publicar mas normalmente eram dramáticos...hummm
Beijos; amiga.
de
Mité(For you)
Enviar um comentário