quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Poema de Manuel Fonseca

Quero compor um poema
onde fremente
cante a vida
das florestas das águas e dos ventos.
.
Que o meu canto seja
no meio do temporal
uma chicotada de vento
que estremeça as estrelas
desfaça mitos
e rasgue nevoeiros — escancarando sóis!

.
Manuel da Fonseca, in "Poemas Dispersos"

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