sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Memórias

Rasgava, lavava cosia e  lindos vestidos fazia para as bonecas de trapos.
Também croché e malha fazia, era ainda criança, no tempo da macaca e dos jogos de roda.
E mesmo meias, em que complicado era, para  fazer a parte de quando se virava para os pés   pés  aprendi, com minha mãe, que andando, girando de casa para as hortas e no regresso, malha  ela ia fazendo...
...meias para sete pessoas de casa que no inverno o  frio da alta  lombada precisavam enfrentar... e consumismo como o de agora ou meias de lã não havia à venda por lá e o escasso dinheiro era preciso para outras coisas pagar.
Tere

4 comentários:

EDUARDO POISL disse...

Muito lindo!!!

"No fim tu hás de ver que as
coisas mais leves são as
únicas que o vento
não conseguiu levar:
um estribilho antigo,
um carinho no momento preciso,
o folhear de um livro de poemas,
o cheiro que tinha um dia
o próprio vento"

(Mário Quintana)


Desejo um lindo final de semana com muito amor, paz e carinho.
Abraços com todo meu carinho.

TERE disse...

Obrigada e esse carinho bem o preciso presentemente...Abraço para ti e votos de bom fim de semana.

E continuo a concordar com Quintana.

Andradarte disse...

Acredita que o Ano Passado, uma
vizinha me ofereceu no Natal, um par
de meias em lã grossa, feitas por ela?
Pois usei e eram muito quentes.
Beijo

TERE disse...

São mesmo e além da lã têm o carinho de quem as fez...